triângulo de areia se fecha
grudado nos meus olhos
onde desabou o teto
reina ele - o barco ébrio
corre furioso ao limbo
se banha de incêndio
que queima de tão frio
sou cova que arde
não covarde
nos dedos tenho fios
manipulando cristos desmiolados
durmo com meu corpo absorto
na respiração reparada
penso em "crônica de uma morte anunciada"
e rio.
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